26 de março de 2011

Protocolo 19 de março

Como crianças nós rimos, nós choramos, como crianças nós sentimos.

Há quem diga que não, que sua fase de criança já passou que como era bom o tempo em que não tinha responsabilidades, e que a vida se resumiria em sorrisos e abraços.

Quando entramos no macu, éramos apenas “bebes” onde no básico aprendemos a dar pequenos passos nesse mundo maravilhoso, em que cada aula se resumiria em sorrisos e abraços.

No pa1 diria que éramos aquela fase na infância onde estamos começando a entrar na escola, onde temos que fazer pequenas coisas, que por ter pouca relevância, elas saiam quase como naturalmente.

O pa2a foi aquela em que seria o finalzinho da infância e o começo da adolescência, ou de forma mais simples, a pré – adolescência. As responsabilidades duplicaram para alguns e quadruplicaram para outros, houve gente, que, depois desse aumento “repentino” de atividades e tarefas extra-classe pensaram em até desistir alegando a falta de tempo.

Sim, teve gente que saiu por seus “n” motivos, não as culpo, cada um tem a sua razão.

Mas quanto mais os semestres passam, mais independentes ficamos como a adolescência.

Sim, fraquejamos o semestre passado, quando realmente não dava para fazer, não nos comunicávamos e dizíamos “Ah, no sábado a gente resolve”. E assim foram 6 meses de dores de cabeça inúteis e choros.

Ano novo, fase nova. Somos agora pa2b, e continuamos a pecar no mesmo quesito, responsabilidade.

Somos agora adolescentes, espera que a gente faça tudo aquilo que peçam sem espaço para desculpas quando não é feito, pois somos adolescentes, e é isso que fazem.

Sábado passado tivemos a sorte de voltar a ser criança com o aquecimento do Eli. Tapa na bunda, foi essa a brincadeira. Corremos, rimos, nos divertimos, nos conhecemos.

Chegava a hora de sermos mais sérios, a apresentação do anti-seminário do grupo restante.

Foi essa a hora do choque, o grupo não tinha feito.

Alguns pesquisaram, deram uma lida, mas não tinha como encaixar idéias rápidas com a proposta do trabalho.

Quando a bronca foi dada, voltamos a ser crianças. Cabeças abaixadas, um clima chato no ar, igualzinho quando mãe briga com o filho.

Mas logo isso melhorou, quando começamos a falar da nossa peça, e as novas idéias e duvidas que surgiram ao longo da semana.

Um exercício proposto pelo Felipe fez muita gente suar no sábado.

Primeiramente correr o quanto você pode pela a sala, depois quando uma musica estiver tocando, fazermos movimentos que saiam da coluna, explorando todos os planos.

Quando estávamos muito cansados, quase parando igual estatua no lugar, ele pediu para que nos parássemos e escrevêssemos tudo que vier a nossa mente.

Ao final disso era para que nós saíssemos sem dizer nenhuma palavra e analisar movimentos que saíssem a partir da coluna de 3 pessoas no shopping: Um menino, uma menina e um velho. Para que pudéssemos usar semana que vem em cena.

Outra coisa que ficou para que nós respondêssemos na semana, foi: O que é o tédio para você?

By Camila

2 comentários:

  1. O mais engraçado de tudo é que, por mais que o tempo passe e por mais velho que se fique, sempre acharemos lugares e quesitos onde somos "bebês".

    Isso é ótimo. Significa que podemos nos desenvolver e alcançar a maioridade em vários outros quesitos.

    Que bom isso né?

    Seria muito entediante se só podessemos ser "bebês, adolescentes e adultos" em um tempo determinado na vida.

    Seria mais ou menos como se tivessemos que crescer ali e se não o fizessemos, não teríamos outra oportunidade.

    Mas sempre dá para crescer um pouco mais.

    Sempre dá.

    Que ao menos, fique a lição.

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  2. A ficha ainda não caiu e não sei se vai cair no futuro.... quando falamos de um grupo, falamos também de indivíduos, com suas particularidades... vejo adolescentes com comportamento de adulto, adultos com comportamento adolescente e, claro, adolescentes com comportamentos próprios da fase...

    Ainda não caiu a ficha de que, como diz o Ricardo, "tamo junto"... ou seja, o brilho vai ser coletivo e o fracasso também....

    Talvez a característica mais adolescente do grupo seja acreditar que "na hora sai"... enquanto sair, tudo bem, estamos bem... até não sair... aí ficaremos com a cara que ficamos na aula... desconfortável porquê não somos mais crianças prá tomar "pito"...

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