Hoje não definimos uma palavra, mas quem disse que não aprendemos nada?
Em seguida, lemos a nossa peça “Leonce e Lena” de Georg Buchner e o Felipe fez a seguinte pergunta: Qual foi a primeira impressão que vocês tiveram com relação ao texto? Como em qualquer lugar as pessoas não possuem os mesmo pensamentos,pontos de vistas e inclusive os mesmos gostos, por que nesse caso iria ser diferente, não é mesmo?
Foi exatamente isso que aconteceu com a nossa turma.Tiveram pessoas que aprovaram não só o conteúdo como a estrutura, porém outras trouxeram problemáticas. Mas é claro que problema não é sinônimo de algo ruim, ao contrário, é sinônimo de algo desafiador e eventualmente algo que poderemos aprender.
Por isso mesmo no quadro abaixo estão presente algumas opiniões sobre a peça:
Pontos Positivos | Problemas |
Sutilezas | Vocabulário |
Equilíbrio entre drama e cômico | Falas longas |
Muitas ferramentas de trabalho | Compreensão das sutilezas |
| Falta de ações |
| Tom declamatório |
| Ausência de dinamismo |
Felipe: O Büchner vai atacar determinados setores da sociedade de uma forma poética, ou seja, como dizer o que queremos dizer sem discursar? Sem a fala, mas sim do jeito que nós sabemos fazer: por meio da arte. Como eu disse e repito para vocês esse textocentrismo de vocês não é nada quando se está comparando com o que a gente quer falar, mas antes precisamos ter certeza do que a gente quer falar.
Possibilidade de haver outra peça:
Felipe: Eu poderia até pensar em alguma outra coisa mais técnica, mais cômodo, porém para essa turma precisa de algo muito bobo em termos de fabula para que a fabula ficasse escondida e vocês aparecessem, vocês, eu quero dizer o discurso de vocês. Porém, nessa peça tudo existe uma justificativa.
Para vocês perceberem nós iremos ler teóricos que contextualizaram sobre essa peça.
Respondendo aos problemas apontados pelo Murilo:
Murilo: O problema está na quantidade de personagens.
Felipe: Eu posso te responder de duas formas. Primeiro , isso aqui é teatro e só pelo fato de eu dizer isso é teatro significa muito, já que teatro é uma arte autônoma ela não precisa de vocês para brilharem ela brilha por si só, o que eu quero dizer é que você precisam parar com isso de que o protagonista é o melhor papel e que o restante não. A nossa função como nós, atores, poderemos transformar isso. Qual é o motivo de tanta preocupação? É porque vocês querem ficar mais tempo no palco? O que é, o que é ? Eu já vou dizer que se esse for o caso “ Vocês já eram comigo!” O diretor quando percebe que o ator quer aparecer mais já corta isso!
Resposta aos problemas apontados pela Fabi:
Fabi: Criticas são muitos sutis.
Felipe: Eu vejo isso como sendo um problema que nós teremos que enfrentar.
Resposta aos problemas apontados pela Alessandra:
Alessandra: Tom declamatório me incomoda.
Felipe: Por ser declamatório já me desafia e isso é uma coisa que eu gosto. Mas porque a gente não gosta do tom declamatório? Por que a gente não está acostumado a ouvir? Por que é chato? Vamos buscar o que nos causa essa repulsa quando falamos no tom declamatório Uma coisa que eu gosto são os problemas.
Tarefas:
1) Ler pelo menos três vezes na semana essa texto; se dedicar todos os dias para essa montagem.
2) Grupos de pesquisa para apresentação da trajetória de Büchner, porém anti-seminário.
Postado por Nathália.
É... acho que é isso aí nath.
ResponderExcluirTeve também a brincadeira do Jesus... que passou por muitos lugares, parou em alguns e em alguns outros as pessoas pensaram que ele havia parado. rs.
Muito bom...
Teve também o trabalho de lermos o texto e identificarmos, se possível em todos os personagem, onde e como eles poderiam dizer o que queremos dizer ao mundo.
Enfim... é isso aí.