10 de março de 2011

Protocolo aula 26/02

Hoje não definimos uma palavra, mas quem disse que não aprendemos nada?

Aprendemos já começando pelos exercícios de alongamento corporal propostos pelo Eli, assistente de direção,dentre estes podemos destacar um que foi extremamente diferente para a turma, pois era baseado no Yoga.

Em seguida, lemos a nossa peça “Leonce e Lena” de Georg Buchner e o Felipe fez a seguinte pergunta: Qual foi a primeira impressão que vocês tiveram com relação ao texto? Como em qualquer lugar as pessoas não possuem os mesmo pensamentos,pontos de vistas e inclusive os mesmos gostos, por que nesse caso iria ser diferente, não é mesmo?

Foi exatamente isso que aconteceu com a nossa turma.Tiveram pessoas que aprovaram não só o conteúdo como a estrutura, porém outras trouxeram problemáticas. Mas é claro que problema não é sinônimo de algo ruim, ao contrário, é sinônimo de algo desafiador e eventualmente algo que poderemos aprender.


Por isso mesmo no quadro abaixo estão presente algumas opiniões sobre a peça:

Pontos Positivos

Problemas

Sutilezas

Vocabulário

Equilíbrio entre drama e cômico

Falas longas

Muitas ferramentas de trabalho

Compreensão das sutilezas

Falta de ações

Tom declamatório

Ausência de dinamismo

Depois de muitas discussões com relação a essa nova peça, o professor Felipe apenas introduziu algumas características do estilo do Büchner e comentou alguns dos problemas citados acima.


Felipe: O Büchner vai atacar determinados setores da sociedade de uma forma poética, ou seja, como dizer o que queremos dizer sem discursar? Sem a fala, mas sim do jeito que nós sabemos fazer: por meio da arte. Como eu disse e repito para vocês esse textocentrismo de vocês não é nada quando se está comparando com o que a gente quer falar, mas antes precisamos ter certeza do que a gente quer falar.


Possibilidade de haver outra peça:

Felipe: Eu poderia até pensar em alguma outra coisa mais técnica, mais cômodo, porém para essa turma precisa de algo muito bobo em termos de fabula para que a fabula ficasse escondida e vocês aparecessem, vocês, eu quero dizer o discurso de vocês. Porém, nessa peça tudo existe uma justificativa.
Para vocês perceberem nós iremos ler teóricos que contextualizaram sobre essa peça.

Respondendo aos problemas apontados pelo Murilo:

Murilo: O problema está na quantidade de personagens.

Felipe: Eu posso te responder de duas formas. Primeiro , isso aqui é teatro e só pelo fato de eu dizer isso é teatro significa muito, já que teatro é uma arte autônoma ela não precisa de vocês para brilharem ela brilha por si só, o que eu quero dizer é que você precisam parar com isso de que o protagonista é o melhor papel e que o restante não. A nossa função como nós, atores, poderemos transformar isso. Qual é o motivo de tanta preocupação? É porque vocês querem ficar mais tempo no palco? O que é, o que é ? Eu já vou dizer que se esse for o caso “ Vocês já eram comigo!” O diretor quando percebe que o ator quer aparecer mais já corta isso!

Resposta aos problemas apontados pela Fabi:

Fabi: Criticas são muitos sutis.

Felipe: Eu vejo isso como sendo um problema que nós teremos que enfrentar.

Resposta aos problemas apontados pela Alessandra:

Alessandra: Tom declamatório me incomoda.

Felipe: Por ser declamatório já me desafia e isso é uma coisa que eu gosto. Mas porque a gente não gosta do tom declamatório? Por que a gente não está acostumado a ouvir? Por que é chato? Vamos buscar o que nos causa essa repulsa quando falamos no tom declamatório Uma coisa que eu gosto são os problemas.


Tarefas:


1) Ler pelo menos três vezes na semana essa texto; se dedicar todos os dias para essa montagem.
2) Grupos de pesquisa para apresentação da trajetória de Büchner, porém anti-seminário.


Postado por Nathália.

Um comentário:

  1. É... acho que é isso aí nath.

    Teve também a brincadeira do Jesus... que passou por muitos lugares, parou em alguns e em alguns outros as pessoas pensaram que ele havia parado. rs.

    Muito bom...

    Teve também o trabalho de lermos o texto e identificarmos, se possível em todos os personagem, onde e como eles poderiam dizer o que queremos dizer ao mundo.

    Enfim... é isso aí.

    ResponderExcluir